domingo, 19 de setembro de 2010

Sentimentos (minha vez)

Eu estava conversando com o Félipe agora pouco no msn, não por acaso todo mundo que leu o último post já sabe do fato, a gente teve uma conversa bem interessante (ao nosso ver ao menos) e resolvemos, cada um a sua maneira, escrever sobre ele aqui, no blog.

Filosofar pra mim sempre foi o lado bom da tristeza, quando estamos tristes pensamos mais na vida; mas ainda sim ser feliz é bem melhor. Foi assim que começamos a conversar sobre o caráter de algumas sensações que, na minha opinião, por vezes passam sem receber a devida atenção por serem os sentimentos que não queremos cultivar; acho que todos tem o seu valor.

Primeiro divergência de opiniões: a indiferença é ou não um sentimento? Pra mim é; se você se sente indiferente em relação a alguém, significa que ela não tem importância relevante, mas tem. Chegamos à segunda divergência: a indiferença é instável? Pra mim é; assim como alguns atos levam alguém a se tornar indiferente, outros podem fazer isso se reverter; e isso explica, inclusive, o meu ponto de vista sobre a primeira divergência, porque se a indiferença se reverte, ela tem a essência de um sentimento; embora na prática não aparente ser.

Agora vamos à pena e ao ódio. Na minha opinião, são sentimentos distintos com um fim semelhante, a indiferença. A pena é bem mais instável e volúvel, por isso, quando transformada em indiferença, a torna mais instável (ou seja, uma indiferença mais "fraca"). O ódio é algo mais forte e estável, o que gera, seguindo o mesmo raciocínio, uma indiferença sólida (ou seja, uma indiferença mais decidida, menos consequente).

Claro que isso tudo é uma análise (na verdade não chega a ser uma) bem superficial, considerando que o caráter real de cada sentimento se dá mediante as circunstâncias e pessoas envolvidas.

Já ta bom por hoje, boa noite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário