domingo, 25 de julho de 2010

Er...

Pensei um pouco antes de fazer esse post, não me sinto muito a vontade expondo meu "lado menininha" para as pessoas; mas quando estou sozinho digitando não me parece algo tão difícil de se fazer.
Então, acho que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, vai pensar sobre um assunto há muito falado. A existência de uma pessoa certa, que preencha e complete sua vida; e isso infelizmente não existe.
Digo isso por já ter acreditado; eu penso muito nessas baboseiras - leia-se: menininha.
Na verdade existem pessoas que se aproximam muito deste ideal, mas não mais do que isso; e isso não é necessariamente ruim. Mesmo assim, é inevitável pensarmos nisso (nós menininhas) em uma frequência maior do que gostariamos, e isso me leva a sempre pensar no assunto.
Na verdade existem dois tipos básicos de reações a essa situação:
1 - Procurar alguém com coisas em comum, pra se ter um relacionamento;
2 - Pegar quem der vontade e tesão.

Inevitavelmente todos oscilam entre essas reações; e isso me leva a algumas conclusões.
É muito mais fácil ficar com quem quer as mesmas coisas que você, obviamente; além de ser muito difícil conseguir escolher um tipo de reação, não somos nós que escolhemos isso. As vontades não vem a você porque você assim quis, elas simplesmente vem.

Eu falei isso tudo pra chegar até aqui. Comecei a pensar em uma coisa que me deixou angustiado (como sempre, uma angustia sem sentido). E se eu achar alguém que preenche o vazio de sempre procurar o que eu pensava nunca ter? Isso é bom? Querendo ou não, conflitos acontecem, e dependem de várias incognitas; conflitos que você poderia evitar em uma situação mais estável, quando estiver mais maduro e seguro de suas ideologias. Seria melhor buscar quando essas incertezas forem amenizadas? Talvez, mas nem sempre a sorte lhe sorri com várias chances de se aproximar de uma felicidade mais consistente; isso sem considerar que, conhecendo alguém tão importante ainda com incertezas, tem-se a chance de construir um plano de ideologia em conjunto, o que poderia ser ainda melhor (sem contar o tempo maior de convivência com a pessoa).

Conclusão? Isso não é o tipo de coisa que você indaga. Não há resposta certa pra algo tão inconsistente. Cada pessoa, espero, irá achar a sua resposta pra essa questão; ou não. Devem existir pessoas que nunca serão "menininhas", o que é triste; sinceramente.

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